Sabe quando você procura por algo num mecanismo de busca (Google, Yahoo!, Bing, etc.) e parece que os resultados não são "bons" (realmente relevantes)? Daí você repara um pouco mais e percebe que misteriosamente a maior parte desses resultados apontam para a mesma empresa (direta e indiretamente). Você acaba de ser desinformado.
De modo geral, buscas são rankeadas por relevância. Isso quer dizer que o mecanismo de busca (seja ele um Google da vida ou uma busca local num site pequeno) analisa o conteúdo dos documentos à sua disposição e classifica-os de acordo com a relevância dos mesmos em relação aos termos de busca. No seu navegador aparecem os resultados, em ordem inversa de relevância. Ou melhor, deveriam aparecer.
Desde que se inventaram métodos de classificação apareceram também aqueles interessados em burlá-los. A motivação vem do fato que normalmente aqueles que estão melhor posicionados tem acesso às melhores oportunidades, como deveria ser, pois fizeram por merecê-lo. Esse é o objetivo, pelo menos. E o mundo certamente seria um lugar melhor se essa fosse a realidade.
Mas é muito mais fácil simplesmente burlar o sistema de classificação do que tornar-se realmente relevante. Afinal, ser relevante dá trabalho. Você precisa estar atualizado, visível, bem apresentado, ter preocupação com conceitos como qualidade, transparência e honestidade. Não é pra qualquer um. E não seria na terra da "Lei de Gerson" que uma bobagem como a relevância ditaria quem deve aparecer nos resultados de uma busca.
Nós do indaiatuba.info ainda acreditamos nestes valores. Por isso nosso sistema de SEO (otimização de busca) é totalmente transparente. Não inserimos conteúdo oculto, nem criamos links fantasmas, nem simulamos atualizações, ou outras técnicas "black hat" ("O lado negro da força)" de SEO. Nosso posicionamento (que, sem qualquer modéstia, é excelente) em mecanismos de busca vem do nosso conteúdo. Como deveria ser.
Com o aumento do interesse em Marketing Digital em Indaiatuba vieram de baciada os picaretas. Nada pra se espantar, é o ciclo natural de qualquer modalidade de negócios. Mas nos sentimos na obrigação de informar e documentar o processo para permitir que os interessados tomem suas próprias decisões.
O principal problema de se usar de artimanhas para burlar, por exemplo, um sistema de posicionamento, é que quem fica com cara de pilantra é a empresa contratante dos serviços, e quem sofre mais são os consumidores, clientes em potencial dessa contratante. Assim, o único que ganha nessa história é o "Gerson".
Vamos tentar distinguir o que é "white hat" ("os bonzinhos") de "black hat" em termos de buscas na 'Net. Links patrocinados, anúncios, matérias pagas, product placement, etc. são "white hat". Os visitantes já estão carecas de conhecer esses tipos de propaganda, e sabem muito bem quando algo é pago ou não, quais fontes confiar.
Mas quando você faz uma busca no seu mecanismo de busca favorito e aparecem montes de links pra sites que você nunca ouviu falar, blogs que tem meia dúzia de posts, ou pior, resultados que quando você clica não tem nada a ver com o que aparecia nos resultados da busca, ou que te redirecionam pra outras páginas sem explicação, isso é "black hat". Afinal, não é na base do "erro inocente" que essas coisas acontecem. Alguém tentou (e conseguiu, infelizmente) burlar o sistema.
Em Indaiatuba já vemos muitos exemplos assim. No início eram só os infindáveis SPAMS (que algumas "agências" chamam de "email marketing", algo bem diferente). Esse é fácil de identificar. Também se a tal "agência" oferece as opções "compre nossa lista de emails" e "mandamos pra você por um pequeno adicional" já se caracterizou a natureza da operação.
Com o Twitter estão fazendo algo pior. Criam uma conta para o contratante, e, ao invés de informar os clientes do mesmo sobre os produtos, eventos, etc. de uma maneira consciente, novamente partem pro SPAM, mandando dezenas de "tweets" por dia, algumas vezes somente com um link no corpo do tweet. Ah, mas se você se sujeitar a essa avalanche de desinformação ganha o direito a uma chance de 0.1% de ganhar uma pizza! Agora sim!
Infelizmente não para por aí. As "agências" (essa infinidade de aspas no post é porque as coisas não são o que parecem--no caso as agências nem são empresas) agora descobriram que existe algo chamado SEO e estão dispostas a qualquer coisa pra colocar links pros seus contratantes na primeira página de resultados do Google. Mesmo que isso envolva criar domínios sem conteúdo real apenas para otimizar uma ou outras palavra chave. Ou, pior, criar posts falsos, reviews falsos, comentários falsos, com o intuito de enganar os potenciais clientes da empresa contratante. Isso casa bem com a mentalidade dos políticos da nossa terrinha. A defesa é sempre "Não fiz nada de ilegal, não podem me prender por isso.". Sabem que é errado, mas se (mesmo que temporariamente) dá resultado, e ninguém nunca foi preso por isso, porque não?
E não para por aí. Melhor nem comentarmos a situação deprimente do cadastro do Google Maps sobre Indaiatuba. Vamos apenas esperar que ninguém em sã consciência dependa dos resultados desse serviço para adquirir bens e serviços na cidade. O que é uma pena, porque se fosse utilizada de maneira honesta seria uma ferramente brilhante.
Para finalizar, o objetivo desse post é de informar os nossos usuários. Se você leu até aqui é porque provavelmente já se deparou com o problema descrito. E aproveitamos para reforçar a nossa missão: de prover informação relevante, transparente e atualizada sobre Indaiatuba.
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